Ele é paz.

  As coisas acontecem tão depressa, quando vi, já foi, mais um dia se foi, mais uma oportunidade que acaba, um dia a menos, ou seria a mais?
  Quando vi ele, parado ali, perplexo em meio a multidão ouriçada, parei, quis voltar de onde vim, mas não podia, era tarde de mais.
  Ele é calmaria, eu sou tempestade, sua voz doce acalma até meu demônio interior, eu nunca consegui fazer algo além de rir na sua presença, ele me deixa tão desconcertada.
  Ele parece do tipo que vai desgraçar minha cabeça, e pra falar a verdade, eu corro esse risco, ele não é superficial, ele também anda em meio aos extremos, sempre é de mais.
  Eu parei para o observar, na mesa do bar, tanta gente lá, e meus olhos vidraram nele, foi tudo em câmera lenta, ele não percebeu, mas guardei tudo aqui, comigo.
  Talvez seja insanidade tudo isso, e pra falar a verdade, o que vem de mim que não é assim? A vida é aleatória, e eu só sei viver nos extremos dela.

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