Transbordar.

Objeto descartável, dias cinzentos e frios, lembranças que nunca se vão, anos perdidos, prisão mental e física, boneca de porcelana, para eles, sem sentimentos, mas ela transbordava tudo. Choros na madrugada, nojo de sí, Porque ninguém a tira de lá? Porque ninguém a procura? Ela só era uma criança, mas toda sua inocência havia sido levada, ela implorava todas às noites, mas ele não a ouvia, o seu Deus a abandonou, ela só tinha sí e o pequeno bebê que carregava dentro dela, era tão frágil quanto á garota, era doce como ela, antes de ser usada como um copo descartável. Agora ela chora, chora, chora, ninguém á escuta, todos são superficiais de mais para entender tanto sentimento a transbordar, o doce bebê que ela carregara no ventre, hoje já é uma menina, que toma para sí, todas as características da jovem mãe. A pequena menina veio por meio de uma desventura, para não se dizer que veio de um pesadelo. Mas ainda sim, ela é o sol da manhã para aquela jovem mãe, debru...