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A vida anda complicada.

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Já chegamos em dezembro, último mês do ano, a pandemia está por todo mundo desde o início do ano, e no Brasil mais precisamente em março. O modo de viver já não é o mesmo. Pessoas com transtornos e dificuldade de socializar regridiram muito durante esse ano. O índice de depressão e suicídio aumentou. Crianças começaram a passar mais tempo em frente as telas. O trabalho em casa aumentou, o estresse também, a sobrecarga é gigante. Minha filha tem grandes chances de ser autista, e como pessoa com transtorno e também estudante, estou sempre lendo e me informando sobre tudo em relação a saúde mental, e como mãe também, vejo que não é só chances dela ter, ela de fato têm e eu não percebi antes. Falta apenas o diagnóstico final, falta iniciar o tratamento correto. Mas a intolerância já existe por parte de pessoas desconhecidas. O julgamento sobre ela é visível. Não suporto ver ela em crises, me dói ver ela se machucar, chorar, não saber como falar conosco. Ela precisa de ajuda, e ao menos eu ...

O blog e os leitores.

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Confesso que quando criei o blog foi apenas para ser um diário virtual e nada mais, até coloquei em privado por um tempo, mas jamais imaginei que pessoas de outras cidades, estados, países iriam ler e até me perguntar algo, me mandar mensagens... Tenho um comentário de 2017 de uma moça, que infelizmente não vi, porque eu não estava usando muito bem o blog e não sabia modificar muito bem as configurações dele, ai deixei um pouco de lado. Mas com o tempo procurei me informar, ler, e fazer como sempre faço, aprender sozinha! E deu certo, configurei o blog em uma noite, ficou novinho em folha, de cara nova, mas ainda assim não está como quero kkkk enfim. Espero que de alguma forma vocês que lêem o que eu escrevo, não se sintam mal, e pelo contrário, se sintam motivados a mudar e ver que há sempre uma saída, mesmo que essa saída seja se jogar e dançar na chuva! 

Passado, presente, futuro. e o que importa?

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Quando eu era bebê, eu ia para creche pública para poder ter o que comer, pra poder passar um tempo ocupando a cabecinha com atividades, conhecendo novas crianças, mas principalmente, não morrer de fome, porque eu passava o dia inteiro lá e só voltava pela tardinha. Lembro que era bem ruim. As professoras gritavam, batiam, faziam meninos e meninas tomar banho juntos, obrigavam a deitar para ter a tal da "soneca" e nos deixavam ali, e só voltavam depois de uma hora. Eu sempre como fui muito sapeca, ia para parte dos bebês de meses de idade, e ficava brincando com eles. Lembro que era divertido. Mas pensando hoje, ninguém nunca viu aquilo e isso foi extremamente perigoso pra mim e para o outro bebê. Então depois que passou o tempo da creche, as coisas ficaram mais dificeis, mas nesse meio tempo minha mãe conseguiu um emprego com a prima dela e podia levar um de nós (eu e meu irmão) a cada 15 dias pra ficar lá, lembro que ficava maravilhada com tanta comida, e a tv e...

Não sou mais eu.

Eu não quero me entregar a tristeza, ao vazio, a escuridão, as nuvens cinzas... Mas me sinto fisicamente fraca, os sintomas não são só mentais. Da última vez eu tomei comprimidos pra dormir, mas dessa vez, se eu fizesse algo, seria pra morrer. Eu sei, seria egoísta da minha parte deixar a Esther, mas eu não fui egoísta quando podia escolher não tê- la, e ainda sim, a tive, cuido, educo, e amo.  A vida não é perfeita, pessoas perdem pais, pais perdem filhos, há morte em todo lugar, inclusive em minha mente. Tudo ao meu redor é uma possibilidade pra mim, de acabar com minha vida. Não sinto mais fome, sede, sinto sono o dia inteiro, absolutamente nada que eu gosto me dá prazer. Sushi seria uma coisa que eu comeria sempre, mas hoje isso eu tenho vontade. Só entro na internet pra ver alguma mensagem, notícia ou escrever sobre minhas infelicidades e dia a dia. Não tenho mais a paciência que lutei pra ter, tenho dores no corpo, falta de ar pela ansiedade, e choro por qualquer motivo, mas ...

Eu prometo

Eu prometo Ficar ao seu lado na alegria e na tristeza Na riqueza e na pobreza Na saúde e na doença Até que os nossos corpos se separem Separem apenas pela física Porque vamos permanecer aqui, juntos, nas minhas poesias e textos. Eu não te prometo deixar de ser falha Eu sou falha em muitas vezes Em quase todas Mas sempre Sempre que consigo Penso se aquilo vai te afetar Nos afetar. Você é meu par Desde aquele dia no parque Naquela multidão vazia Eu vi sua beleza Não só a física Eu vi a interior Porque mais que você não acredite Eu acredito na bondade das pessoas E vi ela em você Eu senti amor, paz, carinho e aconchego naquele nosso beijo torto e o mais melecado que a gente já deu. Eu prometo que vou sempre ser melhor a cada dia, por você, por mim, por nós. Não prometo ser menos chata ou impulsiva É assim que sou Mas prometo melhorar em tudo aquilo que nos afasta. Eu vou ser sempre isso Um misto de sentimentos Sentimentos intensos Sempre Mas eu sei que isso...