22/11/2016

  Vejo as pessoas  ao meu redor, é  nítida  a mudança de cada um, paro para me perguntar se mudei  para melhor ou para  pior.

  E  em meio ao cansaço, estresse,  impaciência, aos "nãos" e "para com isso" diários que toda mãe usa, em meio às estrias, a maquiagem leve e mal feita (sempre por conta da pressa), as camisetas amassadas, a mochila jeans cheia de paninhos  de boca e fraldas, em meio a fala firme repreendendo as birras da cria em fase de aprendizagem, eu me pego sempre sorrindo, e diferente de antes, penso sempre que há uma saída pra tudo, e que se não houver,  eu faço! 

  Há alguém que tem somente a mim para sobreviver, aprender, ser amada, cuidada. Parece loucura gostar de uma mudança tão radical como essa, mas a realidade, é que eu não gosto, eu amo, e não  trocaria  por nada  diferente, pois se em algum momento do dia, eu fico deprimida, zangada, sem esperanças e penso  em tentar contra minha vida, lá surge ela, com aquele sorriso fatalmente lindo,  o olhar penetrante e que acalma, e logo, eu volto a ter fé em uma vida e realidade melhor.

Eu não aprendo com minha filha a ser somente uma boa mãe, aprendo  também a ser uma boa pessoa, e principalmente, nunca esquecer que em todo dia ruim, há um momento  ou detalhe bom, e é isso que a gente  chama de felicidade.

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